O freixo cultivado pertence, como a oliveira, o lilás, o jasmineiro, o alfenheiro e o aderno, à família das Oleáceas, que é constituída por mais 400 espécies. É uma bela árvore dos climas europeus, devido ao seu tronco esbelto, à sua casca branda e acinzentada, aos seus ramos frágeis e à sua folhagem graciosa.
As folhas são características, isto é, dividem-se num numero ímpar de folíolos não peciolados, e surgem tardiamente, no mês de Junho, muito depois das flores. É necessário colhê-las jovens, ainda recobertas pelo revestimento ligeiramente aderente e açucarado, e retirar o pecíolo antes de as secar; com as folhas prepara-se um chá considerado uma verdadeira bebida de rejuvenescimento.
A casca e as sementes do freixo são adstringentes e febrífugas. Outrora, atribuía-se à sua madeira, aplicada sobre as mordeduras de serpente, o poder de evitar o envenenamento. Esta madeira flexível e resistente serviu durante muito tempo de matéria-prima para o fabrico de esquis; actualmente, é ainda muito utilizada em trabalhos de marcenaria.
Família: Oleáceas.
Componentes: heterósidos, açúcares, resina, ácido málico, vitaminas C e P, tanino, sais minerais e pigmentos.
Propriedades: adstringente, diurético, laxativo, sudorífico, tónico.
Uso Tradicional: celulite, colesterol, dor, envelhecimento, gota, hálito, litíase, nevralgia, reumatismo, ureia.
Fonte: chi.pt
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